quarta-feira, 15 de julho de 2009

Uma história para se contar (3)

Antes de começar este post gostaria de agradecer às diversas mensagens de parabenização que recebemos. Ainda não chegamos nem na metade da brincadeira, portanto aguentem firmes que ainda tem muita emoção por vir.

A mudança para o Canadá era uma barreira para a Nanade. Ela sabia que só poderíamos começar a correr atrás deste sonho após 3 meses da nossa entrada no país, pois o OHIP tem essa “carência”. Assim, 3 meses para mudar mais 3 meses para começar a entender quais seriam os passos necessários para fazermos a inseminação era tempo demais para a cabecinha dela. Depois de 6 anos esperando, cada minuto era uma eternidade. Porém, não tinha o que fazer, pois não dava tempo de começar antes de sair. Os 3 primeiros meses no Canadá acabaram passando muito rápido neste aspecto. Como puderam avaliar pelos primeiros posts do blog, tinhamos muitas outras preocupações que tomavam nosso tempo. Morávamos numa granja, tínhamos que arrumar emprego, carro, carteira de motorista e muitas outras coisas que nos faziam esquecer um pouco desse assunto.

3 Meses de Canadá, junho de 2008, OHIP na mão, começa a corrida pelo ouro. Em outras palavras, começa a corrida pelo maravilhoso mundo do sistema de saúde canadense. A primeira coisa que fizemos foi ligar diretamente para uma clínica de fertilidade, mas eles disseram que não poderiam nos atender, uma vez que deveríamos ser indicados por um médico especialista. Para chegar a um médico especialista deveríamos primeiro passar por um médico de família. Para conseguir um médico de família precisaríamos achar alguém que estivesse disposto a ser médico de família, que pelo visto é uma coisa muito complicada por aqui. Mais informações podem ser lidas no nosso post sobre essa viagem (http://nanadeelunocanada.blogspot.com/2008/09/disclaimer-post-longo-estou-tentando.html). Depois de tudo isso precisaríamos convencer os médicos que já sabíamos qual era o problema para evitar passar por todo o caminho já percorrido no Brasil. Ledo engano!

Tudo começou no médico de família. Chegamos já decididos com o que queríamos. Na primeira consulta com a Iaia Boneca já pedimos uma indicação para uma clínica de fertilidade. Porém, vocês já sabem como foram as coisas, né? Tivemos que esperar uma semana para sermos atendidos pelo nosso médico de família para podermos requisitar esta indicação. O papo começou da estaca zero. “Use cuecas frouxas e....”. Vamos parar este papo por aqui. Eu já passei por tudo isso! Cueca frouxa, amendoim, castanha de cajú, catuaba, sexo 5 vezes por semana, novena, promessa para Tuéris, you name it! Só queremos uma indicação para uma clínica de fertilidade! Simples assim! Bom, parece que não é tão simples quanto imaginávamos. Ele disse que antes de nos indicar para a clínica, ele deveria ver o resultado dos exames médicos. Eu mostrei os que tínhamos do Brasil, mas como tudo que trouxemos, não valeu de nada. Lá fui eu para mais um espermograma. A Nanade já tava com ciúmes do potinho. Aqui no Canadá tem uma vantagem em relação ao exame. É possível realizar a coleta em casa e, muita ênfase, com auxílio externo, se é que me entendem. Eu não tive essa ajudinha, mas o fato de coletar em casa já foi um grande diferencial. O resultado, adivinhem, o formato era dominado pelos cabeçudos. Assim consegui minha indicação para o Urologista. Primeira barreira vencida.

O urologista começou com o mesmo papo e joguei muito aberto. Veja bem, eu já sei exatamente o que eu tenho, não preciso mais de exames e períodos de avaliação. Meu problema é que o formato dos espermatozóides não é o ideal e tenho menos de 4% de ninjas. Eu ainda não consegui achar a tradução de “Gala Rala”, acho que seria algo como “Thin Gala” ou “I am shooting Blank” e assim ficava difícil explicar a situação. Acho que ele nunca foi no Nordeste. Compreensível! A única coisa que precisava era uma indicação para uma clínica de fertilidade. “Tudo bem, tudo bem, mas para fazer isso preciso fazer um teste de varicocele (que eu já tinha feito no Brasil) e mais 3 espermogramas. Com isso poderei indicar para uma clínica de fertilidade”. Há esta altura a Nanade já estava pirada! Mais 3 meses? Pois é, bonita, mas pelo menos agora já estamos no processo. Temos que ter calma, já estamos no caminho certo! Depois dos 3 meses os resultados foram exatamente o que já havíamos dito e finalmente conseguimos a indicação para a clínica. A Nanade estava no Brasil e esperamos por mais um mês para iniciarmos de fato nosso processo. Agora sim, finalmente o sinal verde se acendeu e a brincadeira começou.

A Nanade chegou sedenta do Brasil, a única coisa que falava era: “será que já neste mês iremos fazer a inseminação?”. Calma bonita! Acredito que ainda haverá uma fase de avaliação para saber o que fazer. E assim começou a caminhada. Vocês lembram que a Nanade estava com ciúmes do potinho? Pois, é! Ela pagou o pato. A primeira fase do processo foi entender onde eles deveriam atacar. Então fizemos um exame de sangue e a Nanade fez uma ultrassonografia (chamarei de “ultra” a partir deste momento) externa e interna. A partir daí a Nanade repetiu os exames quase todos os dias por duas semanas seguidas. O objetivo era entender o seu ciclo para poderem atuar futuramente. Paralelamente fiz mais exames que, adivinhem, envolviam espermogramas. Acho que no meu testamento os potinhos terão um lugar especial. Durante a fase de avaliação da Nanade aconteceu um episódio que foi um sonho. No dia que foi constatada a ovulação, o médico prescreveu sexo para a noite. Essa é a melhor situação que existe na face da terra. Por pior que eu me comportasse, por prescrição médica, teria que haver sexo de noite. Nada de dança do pombo, nada de flores, nada de conversa, nada de não jogar cueca no chão, nada! Este dia eu ditava as regras. Quero chegar em casa, jantar pronto na mesa, banho tomado e futebol na TV. Depois disso, massagem nas costas e vamos aos trabalhos. Vocês acham que aconteceu assim? Claro que não, pois não tenho moral em casa! Mas isso é uma outra história!

Final do primeiro mês, tudo identificado e adivinhem?!! O formato dos espermatozóides impediam, ou diminuiam muito, a nossa possibilidade de engravidar. Jura??!! Que novidade!!! Isso nós já sabíamos, agora queremos saber o que fazer. Para o nosso caso existiam basicamente três opções:

- Intrauterine Insemination (IUI). Esta técnica é realizada através da coleta e “lavagem” do esperma. Esta lavagem ajuda a separar os espermatozóides bons dos ruins. O resultado é inserido diretamente no útero da mulher na época da ovulação.
- In-Vitro Fertilization (IVF). Esta técnica consiste no estímulo ao ovário para produção excessiva dos óvulos que serão retirados para a realização da fertilização fora do corpo (in vitro). O óvulo será jogado numa “piscina” de espermatozoides que farão o trabalho de fertilizá-lo.
- Intracytoplasmic sperm injection (ICSI). Essa técnica tem o mesmo princípio da anterior, porém é escolhido um espermatozóide para ser colocado diretamente em um óvulo para garantir que a fecundação ocorra.

Para uma melhor vizualização dos dois últimos métodos, vejam o vídeo a seguir. Recomendo que todos assistam, pois o processo é impressionante. http://www.youtube.com/watch?v=kcJWPWb2uBs.

Até começar o processo de fertilização propriamente dito tudo é coberto pelo OHIP (ultra, exames de sangue e alguns exames complementares). Alguns exames muito específicos não são cobertos, mas também não tem um custo proibitivo. Algumas pessoas nos perguntaram sobre preços, mas é muito difícil falar, pois tudo varia de acordo com os métodos a serem utilizados. Ouvimos uma história de uma pessoa que a cada tentativa ela gastava cerca de 25K dollars devido aos remédios que ela tinha que tomar e essa é a grande variável. Sabemos de outro caso onde a variação do preço do remédio era de 90% de acordo com o local e a marca obtida e isso logicamente muda totalmente o preço final do processo. Assim, cada caso é um caso, não há como prever.

Durante a nossa viagem conseguimos entender exatamente o que deve ocorrer para haver a concepção de uma criança. Fica a pergunta no ar: como alguém consegue engravidar por método normal? É incrível a quantidade de variáveis que devem estar alinhadas para que possamos receber um pimpolho em casa. Resumidamente falando: os ovários começam uma corrida, gerando vários folículos sob o estítulo do FSH. O crescimento destes folículos fazem o corpo aumentar a quantidade de estrógeno, que ajudam a formar o endométrio e outras coisinhas a mais. No auge do amadurecimento do folículo a alta quantidade de estrógeno é percebida pelo cérebro que libera uma produção elevada de LH, responsável por liberar o óvulo maduro (vencedor da corrida). Se o óvulo não for fertilizado em 72 horas, tudo vai por água abaixo, literalmente. Assim, paralelamente à liberação do óvulo deve haver a inserção de espermatozóides que inicialmente ficam armazenados numa “piscininha” na estrada do colo do útero. Aos poucos eles passam pela cavidade que deve conter o PH ajustado para que não os matem antes que cheguem ao seu destino. Depois de fertilizado, o embrião deve se ajustar às paredes do útero e o corpo deve começar a produzir HCG (que é a forma de saber se a mulher está grávida), estrógeno, progesterona. Ufaaaa! Tudo isso deve ter uma sincronia perfeita para que possamos ver as duas listrinhas no exame de gravidez. Novamente: como alguém consegue engravidar por método normal?

Começa o nosso processo de IUI. A Nanade entra na fase de monitoração mais uma vez. Exame de sangue e ultra quase diárias por duas semanas. O objetivo era saber exatamente o dia da ovulação e assim iniciar minha brilhante participação de coleta de espermatozóides. Depois de lavados, eles seriam inseridos diretamente no últero (como dito anteriormente). A vantagem desse método é que resolve alguns problemas como a questão do PH e da má formação. A lavagem do esperma trará apenas os espermatozoides fortes e já que serão introduzidos diretamente no útero, não precisarão mais passar pelo cólo, onde PH mais ácido poderia matá-los. Assim foi feito, no dia anterior à ovulação a Nanade tomou uma injeção na barriga que iria assegurar a liberação do óvulo. A injeção é bastante dolorida e ela ficou reclamando a noite inteira. Porém, nada iria atrapalhar. O que é uma injeção na barriga para quem tirou sangue durante 10 dias seguidos? Com essa abordagem nossas chances aumentaram de menos de 1% para 20%. Festa total! Depois da lavagem do esperma a contagem de espermatozóides estava ótima. A Nanade ficou 30 minutos deitada para garantir que os manézinhos se encontrariam. No dia seguinte repetimos o processo e mais 10 milhões de figurinhas foram inseridos no seu útero. Nossa confiança chegou a 100%, mas precisávamos esperar 10 dias para fazer o exame de gravidez. Que espera agoniante!

Neste período conversamos bastante sobre todo o processo, como havíamos amadurecido, quais eram os nossos planos, como daríamos a notícia aos nossos familiares e amigos, nomes, quartos e tantos outros diversos assuntos. A Nanade já se sentia grávida, sentia cheiros diferentes, seios crescendo, enjoos, indisposição e tantas outras coisas que ela lia em relação à sintomas de gravidez. Ela estava em estado de graça. Chega o dia do exame e estávamos muito confiantes, pois sabiamos que este método resolvia nossos problemas e agora era só confirmar o que já sabíamos. Seríamos pais no meio do inverno! Who cares????

Recebo a ligação da clínica com o resultado e........ negativo! Hã? Are you sure? “Yes, sir! Sorry for that. Please call Dr XYZ to discuss the continuation of your treatment”. Eu fiquei sem saber o que fazer. Como eu ligaria para a Nanade? Ela estava certa que tudo já havia funcionado e é nestes momentos que temos as maiores decepções. Tentei enrolar e não ligar, mas ela não se conteve e me ligou no meio do dia. Tive que falar a verdade e esperar pelo melhor. Ela só disse: “ok, meu amor. Depois conversamos”. Eu sabia que não era só isso, mas tinha que me contentar com sua resposta.

Cheguei em casa depois do trabalho e pude presenciar um dos momentos mais difíceis de nossa história. Os olhos inchados, cabisbaixa, sem palavras, encolhida sobre a cama como se estivesse perdido todas as esperanças, um luto velado por algo que deveria ter acontecido, um sonho tão real e próximo que se desfez com uma simples ligação.Ela não precisava falar nada, pois eu conseguia ver exatamente o que estava “dizendo”. Parecia que haviam tirado o mundo debaixo de seus pés. O que eram todos aqueles sinais? O que devemos fazer? Será que precisarei passar por todo esse sofrimento novamente? Por que não entramos antes no processo? Quanto tempo mais teremos que sofrer assim? Como pode ter dado errado? Por que não tentamos no Brasil antes de vir? Cadê a minha mãe? A cama quentinha era a única coisa que a confortava. Fiquei ao seu lado tentando fazer carinho e a confortando, mas percebia que ela havia se fechado num mundo diferente. Seu olhar me trazia dor, eu podia sentir o seu sofrimento. Durante 3 dias ela não falou nada, não levantou, não reclamou, não brigou pela cozinha desarrumada, não deu atenção para a Dalila e, o que mais me fez falta, não sorriu. O som da sua gargalhada é o meu combustível e eu tinha que fazer algo para tirá-la daquele estado. Resolvi ligar para o médico e marquei uma consulta para o dia seguinte. Ela se negou a ir, disse que começaria a chorar logo na entrada e não queria passar por este vexame. Fui sozinho, pois também precisava de respostas. Foi aí que percebi que o médico é muito mais do que um geneticista. Ele me fez voltar em casa para buscar a Nanade, pois precisava conversar com os dois juntos. Quando voltamos tivemos uma longa e esclarecedora conversa. O grande problema é que ignoramos o fato de que 20% é diferente de 100%. Aliás, muito pelo contrário, o normal é não acontecer. O ser humano é a espécie com a pior taxa de sucesso na reprodução entre os seres vivos. Se quiséssemos ter filhos teríamos que lutar e saber que esses contratempos iriam ocorrer eventualmente, mas que pelos resultados que tinha em mãos, ele garantia que teríamos sucesso. “O caso de vocês é simples, mas não podem ignorar os números”.

Voltamos para casa renovados... kinda! Se quiséssemos tentar novamente teríamos que voltar em 3 dias para começar a rotina de monitoramento. Desta vez a Nanade já não estava empolgada e isso deveria ter sido uma característica boa,mas não foi. Ao invés de se sentir mais leve e despreocupada, esta falta de empolgação funcionou com um efeito contrário. Tirar sangue doía muito mais, a ultra incomodava em demasia, o caminho para a clínica era mais longo, pegar ônibus era um fardo, saber a quantidade de óvulos na corrida já não tinha graça. Eu também estava um pouco descrente e tentava passar confiança, mas o primeiro resultado trouxe um efeito negativo para mim. Eu passei a me sentir culpado por tudo que a Nanade estava passando e não podia fazer nada. A sensação de impotência, em todos os aspectos, era completa. O processo se arrastou e demorou mais do que o normal. Os dias pareciam anos, as semanas não se fechavam. A injeção para liberar o óvulo foi uma verdadeira facada na sua barriga, a comida não tinha gosto. A Dalila era a única coisa que conseguia fazer as feições da Nanade se modificar em algo que lembrava um breve sorriso, mas ainda nenhuma música fugia do seu interior. No dia da ovulação não acordamos com aquele friozinho na barriga e quando voltamos para casa não conversamos sobre planos. Os 10 dias seguintes foram tão morosos quanto os anteriores e o resultado não poderia ter sido diferente: negativo. A explicação era que os cabeçudos não eram “lavados”, pois ainda conseguiam nadar sem problemas. Porém, eles atrapalhavam o andamento dos outros por serem numericamente muito maiores. Assim, a solução mais eficiente seria o ICSI, já que eles pegariam um espermatozóide e colocariam em um óvulo. Nem o IVF seria recomendável.

Estávamos num ponto de decisão. Deveríamos mudar de método e tentar o ICSI ou continuar naquele IUI? A única certeza que tínhamos é que estávamos psicologicamente esgotados e tentar encarar novamente este ciclo não parecia a melhor opção do momento. Precisávamos ter a cabeça no lugar para verificar os custos, a base emocional e as condições físicas necessárias para encarar um novo ciclo, então decidimos tirar férias desse assunto para arejar a cabeça.

Que o tempo nos traga a tranquilidade e sabedoria necessárias para definir nosso futuro.

Bom, achei que caberia tudo neste post, mas parece que teremos mais um para completar. Ainda tem muito o que contar.

10 comentários:

Anônimo disse...

Luciano, eu tenho que estudar pois tenho uma prova dificil neste sábado mas não resisti e vim aqui ler o que escrevestes. Estou impressionada e louca prá saber o seguimento. Um beijo prá vcs! Rosa

Andréa disse...

Luciano, o mais incrível de tudo isso é que vocês não desistiram e agora estão realizando esse sonho! Way to go, guys! Estamos torcendo muito por vocês!!
Beijos e até sexta!!
Andréa
www.picolecarioca.com.br

K disse...

Ok, eu chorei junto com a Nanade. Que vontade de pegar vocês dois no colo. Deve ter sido terrível passar por isso tudo...

como eu já disse, curtam a bonança agora.

Beijo,

K.

Unknown disse...

Luciano,
Eu chorei junto com a Nanade.
Parabéns por sua determinação, na verdade dos dois. A Nanade será a mãe do ano :)
Sei que esta gestação será muito abençoada.
Beijos
Karla, João e Julia

Eliane disse...

Oi Luciano, estou como a Rosa, tendo que estudar e nao resistindo para ler o seu post.
Beijos, estamos aguardando o final desta historia linda.
Bjs, Eliane

Pulando Fora disse...

Olá Grande Luciano e Nanade!!
Que Maratona!!!!
Lhe admiro peka sua determinação e e garra que vocês tem!!!
PARABÉNS.
Um abraço
João Pedro

Dani disse...

Luciano e Nanade

Parabéns pela perseverança de vocês! Seus filhos serão crianças de sorte, muito amadas.
Assim como algumas pessoas que já comentaram, eu também chorei. Chorei de tristeza, pensando na incoerência daquelas "mães" que abandonam seus filhos por gravidezes indesejadas, e no sofrimento da Nanade, que há anos traz com ela o sonho de ser MÃE! (ela sim, será uma mãe com letras maiúsculas!)
Agora esse sonho finalmente está se tornando realidade!
Felicidades!

Rosana Pigatti disse...

Nanade e Lu,

Nós estamos passando, por tudo o que vcs passaram. Ainda não iniciamos o processo, tem 1 mêS que ficamos sabendo da notícia.
Sei que dará tudo certo, como deu com vcs!
Beijos.

Rosana e Bruno.

Simone disse...

Luciano, acompanho o blog desde o início, mas nunca tinha deixado recado. Chorei com a Nanade, pois ei bem o que é esta dor.Hoje minha filha tem 2 anos e é a melhor coisa do mundo, imagine 2 de uma vez!!!!
Com certeza MUITAS FELICIDADES!!!
Abs.
Simone

Li e Karllus disse...

Sei que existem casos dificeis de infertilidade, mas nunca ninguém me relatou quais foram realmente as dificuldades enfrentadas e os métodos tentados.

beiZoccas,
Elis