terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Baile de Debutante

Tentei escrever este texto de diversas maneiras possíveis. Usei um tom sério, cínico, engraçado, palavras fortes, com duplo sentido, com triplo sentido, descrevendo emoções, ambientes, contextos. Porém, falar de amor muitas vezes parece repetitivo, pegajoso, as vezes até falso. “Tô” nem aí!!!!

Há 15 anos conhecia uma menina, literalmente falando. Caçula de uma família de 332 filhos, obviamente super protegida e o centro das atenções que tinha tudo para ser insuportavelmente mimada. Este foi o ponto inicial! Apesar da aparência frágil, a atitude para encarar a vida sempre se mostrava bastante corajosa e, acima de tudo, doce. Aliás, o grande maravilhoso erro que cometi foi provar esta sensação através de um despretensioso beijo! “Pra” que?! Não consegui mais largar da fonte.

A partir daquele dia passamos a amadurecer juntos, descobrir o mundo compartilhando experiências foi o que sucedeu em nossas vidas. Conhecemos os fascínios, as belezas, as dúvidas, as dificuldades. Entramos em nossa vida adulta nos apoiando em nosso espírito de aventura e cheio de incertezas. Colhemos constantemente os resultados. Cada dia conseguimos escrever um livro, cada conquista, um filme, cada vitória, uma história, cada derrota, uma lição. Onde chegaremos? Não nos preocupamos! Desde que possamos seguir experimentando a vida desta forma.

Preta,
em teoria ausência de Luz, na prática capaz de absorver todas as outras. Em teoria mistura de todas as cores, na prática um convite para criação de novas possibilidades.

Obrigado, Namore!

Aproveito para agradecer aos meus pais por ter nos proporcionado a possibilidade de comemorar o baile de debutante do nosso relacionamento como todo adolescente brasileiro. Segue uma foto da camisa comemorativa.